Os marqueteiros do governo estão atentos. Sabem que nada mais azeda o humor dos eleitores do que o aumento do preço dos combustíveis. Isto afeta toda a cadeia produtiva e contribui decisivamente para um aumento geral dos preços.

Uma guerra só termina quando uma das partes se declara vencedora. Geralmente a outra parte não admite a derrota. O líder russo não pode perder a oportunidade de fazer uma grande parada militar para comemorar a vitória.

O governo não espera uma invasão de seu território. Nem que haja alguma ameaça militar sobre sua capital. Há uma leve esperança que os conflitos geopolíticos sejam resolvidos pela negociação diplomática.

As cenas das cidades destruídas horrorizam o mundo. A guerra não tem limites. A artilharia não escolhe os locais de ataque. Hospitais, escolas, prédios públicos e moradias são atingidas com inúmeras mortes.

Pelo menos é o que dizem as manchetes dos principais jornais que circulam na capital da república. Há um racha entre o ministro da fazenda e o presidente da república considerado vital para a manutenção da política econômica do governo, diz a mídia.

Não dá para aceitar uma aproximação com a China Comunista. O Brasil está atrelado à política externa norte-americana e todos sabem disso. Há um temor espalhado pela direita que os comunistas estão sempre de tocaia para tomar o poder, implantar um regime de partido único, vedar a religião, considerada o ópio do povo, despedaçar a família e impor uma ditadura do proletariado. Está muito claro que a China faz planos estratégicos e geopolíticos de longo prazo. Há uma diretiva que mais cedo ou mais tarde vai testar força com a maior potência do mundo, os Estados Unidos da América. Eles não tem pressa, dizem os cientistas políticos.