O que é ser compulsivo? Quem são mais os homens ou as mulheres? Pode ser considerado uma doença?
Segundo o dicionário, o compulsivismo nada mais é do que um processo de consumir sem controle agindo por impulsos ou seja quem consome sem necessidades devido a fatores externos.
Que adolescente não resiste a umas comprinhas no Shopping? Existe uma grande diferença entre o ato de comprar aquela coisinha da vitrine simplesmente por impulso porque não resistiu à promoção e comprar qualquer coisa por compulsão só pra aliviar sentimentos negativos de angústia, depressão, ansiedade, tristeza, e BLÁ, BLÁ, BLÁ...
Comprar demais pode ser uma doença. Essa doença, dizem os especialistas, é chamada de “Oniomania”mais conhecida como “compulsão por compras”.
A compulsão por compras é caracterizada como um transtorno de impulso reconhecido pela Sociedade Brasileira de Psiquiatria. Atinge cerca de 3% da população, e muitos deles somos nós, os adolescentes. É mais comum nas mulheres do que nos homens. Fatores biológicos, psicológicos até os socioculturais são um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da compra compulsiva.
Porém, um alerta: uma pessoa só é considerada um consumidor compulsivo quando é incapaz de controlar o desejo de comprar e quando os gastos frequentes e excessivos interferem de modo importante em vários aspectos de sua vida.
O comprador compulsivo tem algumas características que os diferencia daquela pessoa que compra apenas porque não resistiu à promoção, liquidação, como por exemplo, antes de cometer o ato do qual não tem controle, é comum que o consumidor compulsivo apresente ansiedade e/ou excitação. Já durante a execução do ato, experimenta sensações de prazer e gratificação. Compra coisas desnecessárias para sua vida pessoal, esconde as compras da família ou do parceiro, mente sobre a quantidade verdadeira de dinheiro gasto em compras, e o mais importante, gasta em resposta a sentimentos negativos como depressão ou tédio, se arrependendo muitas vezes assim que sai da loja.
Nesses casos, a compra é como uma anestesia emocional e o que lhe excita é o ato de comprar, e não o objeto comprado. A pessoa “tem vontade de adquirir, mas não de ter”. E quando, por algum motivo, são impedidos de comprar, os pacientes costumam relatar sensações como frustração e irritabilidade, chegando até a roubar para se satisfazer. Quando não conseguem, passam por uma crise de abstinência parecida com a dos usuários de drogas pesadas e por isso acabam tornando-se dependentes dessas atitudes, as quais ocupam um espaço importante no seu cotidiano. A repetição desses comportamentos e o aumento gradual da frequência deles acabam caracterizando um verdadeiro processo de dependência.
Mesmo que se sinta culpado após o ato da compra por ser um transtorno de controle do impulso a pessoa perde o controle da situação e volta a cometer o mesmo comportamento compulsivo.
Normalmente os compradores compulsivos precisam de tratamento quando têm como consequências, prejuízos significativos à vida da pessoa ou ao seu entorno sócio-familiar. Em geral, o tratamento só começa quando a situação já está totalmente fora de controle, quando ele já está completamente endividado, no fundo do poço, porém, a grande dificuldade é que o paciente demora a reconhecer que precisa de tratamento.
Em casos de compulsão é preciso enfrentar a situação de frente, por mais difícil que seja o caminho, ele certamente será recompensado com o aumento da sua autoestima, sem falar é claro, no tão sonhado equilíbrio financeiro.
Mas o melhor á fazer é pararmos com esse mundo ilusório das compras, e economizarmos para termos um futuro bem confortável.
Abra uma poupança e junte seu dinheiro, ao invés de só fazer compras, compras, compras e mais compras!
Afinal, sabemos que fazer compras é maravilhoso, mas temos que ter consciência e pararmos já! Pois temos uma vida abundante pela frente!
Abraços e até a próxima!!!