"O luto é um processo de angústia resultado de um vazio em nossa vida deixado pela ausência do ente querido e na pratica é a transição de preencher esse vazio encontrando um novo sentido para a própria vida. Porém, muitas vezes pode acontecer da pessoa não conseguir elaborar o luto, prejudicando sua vida e quando isso ocorre, podemos começar a pensar que pode ser um luto patológico”, alerta Dra. Jéssica Martani, médica psiquiatra.

 

Eleny sempre sonhou em formar uma família. Do encontro com o professor e engenheiro, nasceram seus 4 filhos: Dalton, Davi, Denis e Daniel. Ficou viúva aos 37 anos, com os filhos entre 6 e 13 anos e, depois de 03 anos se casou com o Pastor Gavin Levi Aitken, missionário americano no Brasil, que trouxe mais 2 filhos para aumentar a turma: Todd e Aimee.

Vale a pena ler (de novo) a matéria de Natália Sousa, editora do "papo de viúvas" e autora do "Tua Vida em Mim". O caso mencionado no texto foi verídico e se tornou muito conhecido em maio de 2009, quando as juras de amor de um casal jovem foram interrompidas por um acidente aéreo trágico, que chocou o Brasil e o mundo - horas após o casamento.

“Saudável, nunca teve problemas com doenças, era atleta, magro, andava para todo lado de bicicleta”. É assim que Stella descreve seu então companheiro por mais de trinta anos, Carlos Ribeiro, dono de um comércio em que eles trabalhavam juntos. Ele sempre visitava os clientes de bicicleta. Numa dessas vezes, começou a se sentir mal foi para o hospital que de cara, ficou um mês, tratando dos rins. Na volta pra casa, após um ano de tratamento árduo, inclusive, com a ajuda da família, Carlos faleceu pouco tempo depois. Ao Universo de Rose, Stella conta como lidou com a perda do companheiro e  como encontrou a esperança para continuar nesse período tão difícil de sua vida. 

Rosinalva Galvão tinha 58 anos quando seu companheiro de vida faleceu. A morte era um tema presente na vida dela, já que tirava o ganha pão como agente funerária. Ainda assim, não esperava perder o marido um ano e meio depois de perder a mãe. "O coração dele tinha crescido e só um transplante resolveria", ela conta.  Não deu tempo. Em setembro de 2017, Luiz Antônio galvão perdeu a luta.

“A morte do seu parceiro de vida é completamente diferente das outras mortes, no sentido de que literalmente muda tudo na sua vida.

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