Quarta, 20 Março 2019 18:21

Nadja Haddad nos conta segredinhos para manter a vida saudável em todos os aspectos na sua rotina de jornalista

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Carioca, nascida no Rio de Janeiro em 30 de dezembro de 1980, a apresentadora Nadja Haddad, ainda na infância, entendeu que a curiosidade seria sua aliada para se comunicar bem e colher boas histórias, o que não dificultou a escolha pela profissão anos mais tarde – a de jornalista.

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A carreira no jornalismo começou lá mesmo, no Rio, com o estágio nas rádios Cariocas e Tupi. Já como contratada da TV Bandeirantes exerceu as funções de pauteira, produtora e repórter, antes de assumir a apresentação de telejornais como o “Primeiro Jornal” e o “Jornal da Band”. Em São Paulo, onde reside há mais de doze anos, Nadja despontou como apresentadora no entretenimento assumindo a apresentação do “Vídeo News”. No SBT, a apresentadora também faz parte dos programas do Ratinho e do Silvio Santos.

Nadja tem uma história de sucesso provocada pela força de vontade e dedicação profissional. Mas existe algo que a move atualmente, que ultrapassa as telinhas. A jornalista, casada com o empresário Danilo Machado, é apaixonada pela gastronomia e também por colocar a mão na massa. Em 2018, Nadja assumiu o comando do “Bake Off Brasil – Mão na Massa”, reality culinário já consagrado no SBT e no canal de assinatura Discovery Home & Health. “Com o Bake Off consigo trazer para o meu profissional, uma parte da minha vida cotidiana: de uma mulher boa de garfo, de forno e fogão! E sem perder a característica amigável e conselheira, sempre com senso de humor.

É sem dúvida, um delicioso desafio!”, comenta Nadja, que na lembrança carrega as memórias da mesa farta rodeada de familiares. Em seu próprio canal do You Tube “Nadja Haddad”, ensina receitas, artesanatos e dicas de dia a dia para as donas de casa. A apresentadora ainda mostra sua versatilidade na rádio Mundial onde comanda o programa “E aí casou?”, que traz convidados e temas sobre relacionamentos e dicas para rotina doméstica.

Além do profissionalismo, Nadja Haddad - a simpatia em pessoa, conversou com o “Universo de Rose” e foi uma delícia de bate papo. Confira um pouco mais sobre a jornalista e apresentadora, no Portal:

Universo de Rose – Nadja, pra começar, o que a levou para o jornalismo – era um sonho?

Nadja Haddad – O jornalismo para mim nunca foi um sonho. Foi uma descoberta a partir do momento que eu tive contato com os bastidores da TV, nessa ocasião, eu ainda era bailarina e trabalhava em um programa de TV como assistente de palco. Conhecendo esses bastidores eu me encantei pela comunicação social, não especificamente o jornalismo. Eu tinha trancado a faculdade de direito (nunca entendi porque eu fui fazer) e já tinha me formado em ballet clássico, nunca quis levar o ballet clássico adiante como profissão porque eu entendo que no Brasil é difícil sobreviver da dança e eu nunca tive a pretensão de morar fora e a dança para mim é um prazer tão grande, que eu realmente quis levar para minha vida como um prazer e hobby...

UR – ... então não foi tão difícil decidir pelo jornalismo, correto?

NH – No primeiro semestre de Comunicação Social eu já entendi que a minha curiosidade, a minha criatividade, o jeito que gostava de me expressar que era através da escrita e também da fala, me levariam até o jornalismo. Quando criança eu sempre fui muito bem em redação sempre gostei de fazer este tipo de trabalho, cheguei a escrever uns livrinhos para crianças que eu nunca pensei em publicar, nunca divulguei porque era uma coisa muito infantil mesmo. Enfim, de cara eu quis fazer estagio, e o meu primeiro estágio foi oficialmente na Radio Tupi AM (RJ) e me entendi como jornalista, então não foi um sonho. Foi a realização de uma busca que eu enfrentava desde os meus 16 anos quando eu comecei a faculdade de direito. O que me traria prazer e me traria realização.

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UR – E aí você se tornou uma jornalista... Hard News x Entretenimento. Como foi sua transição?

NH – A minha transição do Hard News para a Entretenimento eu costumo dizer que foi muito orgânico ou seja, foi muito natural. Não foi algo que eu tenho forçado ou que eu tenha me empenhado para acontecer. Verdadeiramente o hard News era uma paixão, eu amava, mas, o jornalismo impõe regras que eu não me sentia confortável dentro delas, uma coisa mais séria, mais sisuda, realmente a imparcialidade, o não envolvimento com as situações que a gente encarava e aquilo me provocava uma certa revolta porque eu sou humana e como é que eu não ia expor o que eu estava sentindo e simplesmente informar como se fosse algo banal que não me tocasse. E, acho que o universo se encarregou de aos poucos me encaminhar para o entretenimento de uma maneira leve, natural, tranquila me colocando para fazer os eventos especiais, na época na Band, eu passei a fazer eventos para o departamento artístico, matérias mais de comportamento, e me encontrei dentro do entretenimento, porque vejo que é a minha verdade como ser humano de poder ser eu mesma. Dentro do entretenimento eu posso ser essência e não só uma porta voz de informação.  

UR – Qual a sua fonte de inspiração?

NH – Minha fonte de inspiração são os meus princípios, os meus valores, de acordo com o meu entender do que é o bem comum. Minha fonte de inspiração é – acho, a minha verdade e o que eu desejo que seja o mundo. O que eu quero dizer com isso: eu me inspiro no que o meu coração me traz, porque o coração nunca mente. Com bom senso, com respeito pelo outro, tendo empatia. A minha maior fonte de inspiração é a vida real, são as historias humanas que chegam até mim através das experiências que eu tenho.

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UR – Programa do Ratinho x “Bake Off Brasil – Mão na Massa”, por exemplo. Que critério você usa para interpretar formatos diferentes?

NH – Apesar de ser formatos completamente diferentes, o critério que eu uso é do bom senso e do respeito, de sempre me colocar no lugar do outro, de proporcionar para o outro a reflexão de onde ele pode melhorar e também aprender com o que o outro esta fazendo. Apesar de ser em formatos diferentes os meus critérios são sempre os mesmos, de provocar no outro um estimulo pra que faça cada vez melhor e sempre incentivando o outro.

UR – E quanto aos assuntos, temas, dicas - no geral, você possui alguma linha pra seguir ou vai pelas tendências?

NH – Eu não me limito a falar sobre qualquer assunto, mas eu também só falo daquilo que eu tenho propriedade para falar. Seu houver necessidade que eu aborde algo que não é do meu domínio, do meu dia a dia, obviamente eu vou estudar para ter embasamento sobre aquilo. Então, como jornalista eu também não me permito me limitar a certos assuntos.

UR – O que você mais gosta de fazer em seu tempo livre?

NH – Vários nadas!!! (risos) Eu, gosto muito de tudo que me gera auto conhecimento. Então no meu tempo livre eu busco cursos que me proporcionem este auto conhecimento, porque eu penso que, me conhecendo, me ajudando, eu consigo auxiliar os outros e profissão para mim, seja ela qual for, é missão. Então a maneira de eu me preparar cada vez mais, melhor, para minha profissão é me conhecendo para poder conhecer o outro, é proporcionar coisas boas na vida do outro, seja no Bake Off, seja no Ratinho, seja no Programa do Silvio Santos, seja nos eventos que eu faço e além de gostar de fazer essa viagem pelo meu mundo interno, eu amo ficar na minha casa, cuidando das coisas da minha casa, eu digo que, fazer uma organização, uma arrumação, uma limpeza de tirar coisas antigas para substitui-las é uma maneira da gente cuidar da casa interna também. Então no meu tempo livre eu amo ficar na minha casa, ficar com meus cachorros, cuidar dos cachorrinhos que a gente resgata, cozinhar, cuidar das minhas plantas e receber os amigos em casa. Ouvir uma boa musica, me divertir nesse sentido. É o que eu gosto de fazer no tempo livre.

UR – Cozinhar???? Você sabe cozinhar, Nadja? E o que mais gosta de fazer?

NH – (risos) Sei cozinhar e amo cozinhar! Sempre digo que preparar um alimento, uma refeição é um ato de amor! Então eu gosto muito de cozinhar para as pessoas que eu amo e sempre foi assim, não é uma coisa atual, que tem a ver com o Bake Off, mas que vem de família. Eu venho de uma família onde as pessoas gostam de cozinhar e sabem fazer isso muito bem e não tem nada que eu goste de fazer mais, de cozinhar tal coisa. Eu gosto de criar, de improvisar coisas gostosas na cozinha. Talvez o que me de mais prazer são esses “bolinhos de vó”, sabe esses, que eu brinco de bolo de bolo, porque eu gosto das coisas mais simples, que me remetem a conforto, aconchego, a casa, casinha, mas também amo preparar massas com molhos diferentes, criar molhos diferentes, assados. Enfim (risos), gosto de fazer tudo.

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UR – Em suas viagens, você curte a Gastronomia local? Como faz para aproveitar o máximo?

NH – Eu amo viajar, independente de para aonde é a viagem. Faço questão sempre de curtir muito a gastronomia local, alias, é o principal para mim. Faço viagens para curtir a cultura local e a gastronomia faz parte da cultura. Experimento de tudo, faço questão de provar o que as pessoas daquele lugar costumam comer no dia a dia. Antes de viajar, principalmente se for para o exterior, eu já pesquiso o que é o prato principal, o destaque daquele lugar. E para aproveitar o máximo eu vou vivendo. Rsrs...me permitindo! Não tem muito mistério.

UR – Você gosta de comer bem, ou seja, é uma pessoa gulosa? Caso positivo, como se controla (risos)?

NH – Eu amo comer! É minha principal atividade! (risos) Acho que a atividade que mais me dá prazer é comer bem! E quando eu falo comer bem é, uma comida bem preparada, bem temperada, feita com amor. e não estou falando de comidas muito elaboradas não! Estou falando mesmo, feita com amor! inclusive eu gosto do mais simples. Eu sou muito gulosa, sim, me controlar é muito difícil e a maneira que uso para me controlar é não ter essas comidas que eu amo tanto em casa e se eu tenho, eu não sossego enquanto ela não acaba! (risos) ...é quase uma obsessão. Eu como com muito muito prazer, com muito amor! Eu demoro pra comer, porque eu mastigo muito, eu gosto de sentir todos os sabores. Comer para mim é uma experiência gastronômica que me proporciona uma viagem!

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UR - Como o Bake Off Brasil  tem contribuído para sua vida pessoal?

NH – Bake Off contribui muito para minha pessoal, porque, eu vejo o programa não só como reality show, mas como grande laboratório de aprendizado, de experiências, de sentimentos novos, que no dia a dia a gente acaba não tendo, ali a gente se depara com histórias diferentes de vida, de propósitos que são semelhantes mas são tratados de maneira diferente. Com as dores de outras pessoas, com as alegrias, pessoas que vivem uma realidade completamente diferente da nossa, então para mim é um grande laboratório de aprendizado humano, de auto conhecimento, de solidariedade, de empatia e uma maneira da gente plantar um pouco no coração de cada telespectador a semente dessa benevolência, dessa bondade. De que olhar para o seu concorrente e ajuda-lo, não é uma maneira de você estar alimentando a vitória do seu concorrente. Ao contrario. Então, eu tiro o maior proveito do Bake Off! Não só aprendendo técnicas diferentes de confeitaria, não aprendendo só o obvio ne? (risos), mas aprendendo muito com a historia de cada um que participa do programa.

UR – Como você cuida do corpo, da mente? Pratica exercícios físicos, algum esporte?

NH – Eu cuido do meu corpo e da minha mente, cuidando muito bem da minha alimentação, de tudo o que eu consumo, porque eu penso que se alimentar bem, ter uma vida saudável é uma obrigação de quem tem saúde, de quem é resultado de uma obra divina. Então eu gosto de me alimentar bem, com coisas saudáveis, preventivas, e, cuido da minha mente com muita oração, com muita fé, criando cada vez mais intimidade com Jesus, e uma conexão bacana com o universo que rege tudo isso.

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Pratico atividades físicas, faço musculação, que para mim também é uma terapia é um momento meu, onde eu estou, colocando meu corpo em movimento, sentindo meu corpo então não é só por vaidade, ao contrario é pelo meu bem estar físico e mental e prevenindo também futuramente algumas limitações. A pouquíssimo tempo eu tenho entrado em contato com a meditação e tenho trazido isso para minha vivência, para minha rotina porque me fez realmente muito bem. Várias técnicas de respiração me trazem hoje uma paz, um equilíbrio, uma leveza que antes eu não tinha, e, costumo ouvir frequências que me tragam bem estar, tenho leituras que me ajudam bastante, enfim, a busca pelo meu auto conhecimento é constante, por mim e pelo mundo, através de leituras, de cursos, da pratica de meditação, boas musicas e do meu corpo me alimentando muito bem, bebendo muita agua e fazendo musculação. Ah, e também agora faço “tecido acrobático”. Eu sinto falta da dança na minha vida e não havia encontrado um lugar onde eu me identificasse e o “tecido acrobático” tem em ajudado bastante também.

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UR – O que não pode faltar em sua bolsa de viagem e na geladeira?

NH – Na minha bolsa de viagem, escova e pasta de dente, minha placa de “bruxismo” e tapa olho! São coisas que não podem faltar de jeito nenhum! E na minha geladeira, além de agua, agua de coco não pode faltar!

UR – Há algum Segredinho para você manter o pique?

NH – O desejo de realizar meus objetivos! Eu acho que a melhor coisa pra dar disposição pra gente é focar nos nossos objetivos, nos nossos propósitos é ser determinado. Agora, tratando se de algo a mais, eu acho que cuidando do meu corpo, da minha mente, praticando atividade física, tentando dormir bem e fazendo coisas que me deem prazer. Além de ter o meu trabalho como minha maior fonte de prazer é o que me deixa no pique total!  

UR – Felicidade pra  você é...

NH – Felicidade para mim é eu ter o emprego que eu amo, de ter uma família maravilhosa e abençoada, então, felicidade é uma obrigação! E através dessa certeza, dessa gratidão que eu tenho, eu consigo viver em paz! O que me deixa ainda mais feliz!

Fotos: Divulgação SBT / Zé Paulo Cardeal /Nadja Haddad

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Rosângela Cianci

Jornalista, repórter, palestrante, apresentadora, produtora de TV, idealizadora do site Universo de Rose. Incansável observadora do cotidiano, sou apaixonada pelo que faço. Ex-Secretária Executiva, sempre lidei com Diretoria e Presidência, mas, prestes a completar Bodas de Prata na área, resolvi desengavetar um sonho antigo: o Jornalismo. E parti pra nova luta com 40 (e uns anos), pois meu negócio é escrever e conversar sobre assuntos de A a Z...

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