Terça, 22 Abril 2014 12:31

Como lidar com o medo das crianças

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O medo é uma das emoções humanas mais básicas. As crianças e os adultos vão sofrer em algum momento de suas vidas; sem medo, não teríamos sobrevivido como espécie e não existiríamos hoje. Na verdade sua função é adaptativa, pois funciona como um alarme indicando-nos para nos salvar do perigo. A desvantagem é que às vezes, o medo não é real, ou não responde a uma ameaça física real, mas criado em nosso cérebro.

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Medos infantis são inevitáveis ​​e sempre será mais impressionável ​​do que nos adultos, mas a maioria deles costuma superar seus medos naturalmente. É normal que as crianças sintam medo e com o aumento da idade, evolua de medos físicos para a maioria dos temores interpessoais.

Os bebês são facilmente assustados com barulhos altos, objetos que se movem ou vem de forma inesperada e pessoas estranhas. Alguns pais acreditam que seu bebê é muito medroso, porque não gosta de estranhos. Mas pode ser um sinal de maturidade no desenvolvimento da criança, porque ela começa a distinguir quem é estranho e seus pais, e quer estar com eles.

Muitas crianças entre três e cinco anos precisam dormir com uma luz acesa, porque eles têm medo do escuro e entre seis e oito anos são comum seres imaginários como fantasmas ou bruxas, revelando o desenvolvimento cognitivo das crianças e as suas capacidades imaginativas.

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 A medida que as crianças crescem, surgem problemas na escola. Em geral, tanto o número e a intensidade dos medos diminuem com a idade, embora alguns estudos indicasse que entre nove e onze anos registrou um ligeiro aumento. Em alguns casos, eles podem permanecer na fase adulta, o que aumenta a probabilidade de desenvolver alguma forma de psicopatologia, tais como transtorno de ansiedade.

Para os pais nem sempre é fácil saber qual é a melhor maneira de enfrentá-los. É muito importante que os pais respeitem e busquem entender os medos que seus filhos têm. Não subestime os medos da criança, mesmo que pareçam bobos ou irracionais - para ela, a coisa é bem séria e real. Evite sorrir ou fazer pouco da situação quando ela se mostrar assustada, mas nós sugerimos, enquanto que a explicação é dada, de alguma forma confortá-lo com abraços, beijos, carícias, etc.

Fiquemos atentos com os nossos "pequenos".

Boa semana!

 Colaboração especial de Rafael Sandrin.botao voltar

Rosângela Cianci

Jornalista, repórter, palestrante, apresentadora, produtora de TV, idealizadora do site Universo de Rose. Incansável observadora do cotidiano, sou apaixonada pelo que faço. Ex-Secretária Executiva, sempre lidei com Diretoria e Presidência, mas, prestes a completar Bodas de Prata na área, resolvi desengavetar um sonho antigo: o Jornalismo. E parti pra nova luta com 40 (e uns anos), pois meu negócio é escrever e conversar sobre assuntos de A a Z...

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