A reunião entre o presidente do Brasil e dos Estados Unidos está cercada de incertezas. 

Um dos homens mais ricos do mundo tem interesse na Amazônia. Ela é uma área que está constantemente no noticiário ambiental e policial. Há uma devastação em andamento e parte das madeiras nobres é enviada para o mercado norte-americano. Deste provém o investimento para uma iniciativa que pretende mudar o destino da região, praticamente abandonada por inúmeros governos federais.

Os marqueteiros do governo estão atentos. Sabem que nada mais azeda o humor dos eleitores do que o aumento do preço dos combustíveis. Isto afeta toda a cadeia produtiva e contribui decisivamente para um aumento geral dos preços.

Uma guerra só termina quando uma das partes se declara vencedora. Geralmente a outra parte não admite a derrota. O líder russo não pode perder a oportunidade de fazer uma grande parada militar para comemorar a vitória.

O governo não espera uma invasão de seu território. Nem que haja alguma ameaça militar sobre sua capital. Há uma leve esperança que os conflitos geopolíticos sejam resolvidos pela negociação diplomática.

As cenas das cidades destruídas horrorizam o mundo. A guerra não tem limites. A artilharia não escolhe os locais de ataque. Hospitais, escolas, prédios públicos e moradias são atingidas com inúmeras mortes.